Grupo Além da Lona ensina malabarismo

Por Luiza Chelegon Cúrcio
luiza@webcampinas.com.br

O grupo circense Além da Lona, liderado Christian Matias e Natália Simionato, cria ponto de encontro no centro da cidade. Os interessados em aprender sobre malabarismo podem encontrar o grupo na Praça da Igreja do Carmo as quintas e sextas feiras.

Malabares, Diabolô, Stick e Swing são os produtos mais requisitados na banca do grupo, que dá aulas para os interessados, independente da compra. “Queremos fazer um ponto de encontro de artistas. O povo treina malabares na praça, em clima de descontração, e as vezes compram. Muitas crianças vem aqui se divertir”, comenta a malabarista Simionato. “Tem gente que compra para aprender, outros vem aqui só pra conhecer e não compram. Vendemos muitos chapéus no carnaval”, comenta Matias.

O diabolô, mais conhecido como ioio chinês, é um instrumento de borracha em formato inusitado. O objetivo é equilibrar o objeto em uma linha, presa uma vareta de madeira em cada extremidade. O objeto deve ser lançado no ar e recuperado apenas com a linha. O equilíbrio de quem manipula é fundamental, e é necessário um treinamento muito grande para que tudo corra bem. Uma variedade de truques podem ser feitos com o diabolô, uma vez que o malabarista esteja no estágio avançado. O consumidor Rafael Gonçalves (foto) comenta que comprou um diabolô para praticar, pois é um hobby. “É o meu único talento na vida”, comenta.

O devil stick, praticado por muitos jovens, é constituído de um bastão e duas varetas. O objetivo é fazer o stick “voar” com a ajuda das varetas. O material, de boa aderência, ajuda o bastão a se manter no ar por mais tempo, e não escorregar quando tocar a vareta. O grupo Além da Lona ensina várias crianças e adultos na praça.

O malabarismo, arte de manter objetos no ar, é uma típica arte circense. Normalmente feito com claves ou bolinhas, exige certa paciência no treinamento. O recorde de malabarismo com bolinhas foi realizado por Peter Bone, que lançou 13 bolinhas simultaneamente. A técnica mais comum é a de cascata, onde as bolinhas se intercalam.

O swing, muito conhecido nas raves, é divertido. "Pode ser feito com fogo nas pontas, mas é necessário muita prática para não se queimar, claro", explica Simionato enquanto ensina pessoas sobre a manipulação do objeto.

O grupo Além da Lona pode ser encontrado na Praça da Igreja do Carmo e no Centro de Convivência de Campinas.

04 de julho de 2008