| Hoje faz 01 ano 
			que eu voltei dos Estados Unidos
 Por Luiza Chelegon 
			Cúrcioluiza@webcampinas.com.br
 Morar e estudar em outro
			 país 
			é uma experiência ímpar. Durante os intercâmbios, aprendemos a 
			aceitar mais as pessoas, suas diferentes culturas e modos de vida. 
			Meu nome é Luiza Chelegon Cúrcio e eu sou jornalista do website 
			WebCampinas. Já fiz dois intercâmbios, ambos para os Estados Unidos. 
 No primeiro intercâmbio, mais conhecido como High School, estudei em 
			uma escola pública dos Estados Unidos. Morei no
  pequeno 
			vilarejo de Sparta, onde três mil habitantes do Estado da Carolina 
			do Norte residem. Cursei o último ano do ensino médio em um ambiente 
			norte americano, onde pude vivenciar experiências “típicas” de filme 
			hollywoodiano. Aprendi sobre o modo de vida americano, mais direto e 
			objetivo. Também aprendi a cozinhar pratos típicos, desde as famosas 
			panquecas de café da manhã (pancakes and syrup) até jantares com 
			ensopado de frango típico da região da Carolina do Norte. 
 
  O 
			ensino médio americano é diferente do brasileiro. O aluno pode 
			escolher quais matérias deseja cursar, apesar de ser obrigado a 
			cumprir uma carga horária de matérias básicas como matemática e 
			história. As escolas também oferecem classes como culinária, corte e 
			costura, jornalismo, pesquisa, psicologia e etc. O horário de aulas 
			também é diferenciado, possibilitando que o aluno fique o dia 
			inteiro na escola. 
 Após sete anos, me aventurei pela segunda vez em um intercâmbio. 
			Nesta
  segunda 
			viagem, a escolha foi o Au Pair. O programa oferece a oportunidade 
			de imersão completa no universo norte americano, afinal o 
			participante mora em uma casa de família. O participante (homens e 
			mulheres) trabalha como babá na casa de uma família, mas nos 
			horários livres pode estudar em uma universidade americana e 
			explorar este enorme país. 
 Além de estudar matérias em minha área de atuação,
  jornalismo, 
			pude conhecer pessoas e trabalhos interessantes. O programa Au Pair 
			propicia ainda que o participante conheça pessoas de diversos paises 
			do mundo, que também estão participando do programa. 
 Eu morei em duas cidades no Estado de New Jersey. A primeira cidade, 
			Ridgewood, fica a 15 minutos da cidade de Nova Iorque e tem 05 mil 
			habitantes. Residir próximo à Capital do Mundo me possibilitou 
			conhecer cada centímetro da cidade. Visite os pontos turísticos mais 
			disputados dos roteiros turísticos: Times Square, Empire State 
			Building, Estátua da
  Liberdade, 
			5ª avenida, Museu de História Natural, e muitos outros. Já os 
			descontraídos bares de jazz de downtonw Manhattan e as praias do 
			Brooklyn são riquezas que poucos turistas conhecem. 
 O maior parque do mundo, o Central Park, tem mais de 50 quadras de 
			comprimento e engloba um zoológico, muitos teatros e principalmente 
			muitos novaiorquinos, que passam todo o tempo livre sentados no 
			gramado. Visitei ainda cidades como Los Angeles, Las Vegas, Orlando 
			e Miami. Foram mais de 20, dos 50 estados americanos,
  em 
			um ano. 
 Flemington foi a segunda cidade que morei em New Jersey. Situada à 
			uma hora de Nova Iorque e uma hora da Filadélfia, o pequeno vilarejo 
			rural escondia a família mais encantadora dos Estados Unidos. Esta 
			família me proporcionou momentos únicos ao me tornar parte da 
			família deles. O programa Au Pair
  pode 
			ser bom ótimo, ou péssimo, tudo depende de você (e um pouco da 
			família que te acolher). Hoje faz um ano que estou novamente no 
			Brasil e feliz por ter mais esta experiência na minha bagagem. 01 de julho de 2008 |